9.12.11

Edição do Perfil de uma Parede

Hoje vamos abordar um tema que considero simples: obter o seguinte resultado


Para obtermos este resultado, o primeiro pensamento seria: editamos o perfil de ambas as paredes e pronto...simples!

Pois bem, o que pretendo com esta pequena explicação é facilitar ainda mais este processo (esta semana perguntaram-me se não haveria outra maneira de o fazer a não ser editar o perfil de todas as paredes...e esperar que não existam correcções em nenhuma delas).

Vamos começar por desenhar uma parede simples



De seguida, seleccionar a parede e clicar no botão do separador de contexto Edit Profile



Em modo de edição, definir o perfil da parede de acordo com o pretendido; não esquecer que o perfil terá que formar um perímetro fechado, e que pode conter também ilhas.



Depois de clicar em Finish Edit Mode, teremos o seguinte resultado:



De seguida, vamos desenhar por cima da anterior outra parede.
Seleccionar esta segunda parede e no menu de contexto clicar em Attach Top/Base.



Após clicar na opção, seleccionar a parede superior.



E assim, facilmente obterá o resultado seguinte:



Assim, torna-se simples a edição do perfil de uma parede, fazendo com que uma se adapte à outra.



Esta possibilidade faz com que, caso haja necessidade de uma posterior edição, a inferior adapte-se novamente à nova forma.



Após clicar em Finish Edit Mode, teremos o seguinte resultado

5.12.11

Autodesk University 2011

O Autodesk University 2011 já terminou, no entanto as sessões estão disponiveis no Site do AU2011 Virtual , aproveitem até dia 9 de Dezembro para frequentar algumas das melhores classes disponiveis no site, e que de certeza vos poderão ajudar a conhecer melhor os produtos Autodesk.

Em breve falaremos aqui de alguns dos temas que nos foram dados a conhecer este ano e daquilo que são as propostas da Autodesk.

Lembramos que os autores deste blog realizaram 2 classes cada um e que podem assitir em: Classes escolhendo a lingua portuguesa e o nome dos autores, Décio Ferreira e Fernando Oliveira.

Obrigado a todos os participantes.

14.11.11

Recuperar os Thumbnails das familias - Actualização

Este artigo foi publicado no blog http://revitclinic.typepad.com/
E tem o especial contributo de Niranjan Kamath técnico de suporte ao Revit na India.
A tradução e edição final é da minha autoria.


Têm ocorrido problemas com o preview das familias de Revit, não aparecerem no Windows Explorer.
A maior parte das vezes isso tem a ver com um ficheiro,para o Revit 2012, é Revit.Thumbnaill.dll, e para o Revit 2011 e Revit 2010, é o Revit.FilePreview.dll. 
Para resolver este problema devemos proceder da seguinte forma:

1. No Iniciar do Windows -- Run

2. Escrever regsvr32 /u "C:\Program Files\Autodesk\Revit Architecture 2012\Program\Revit.Thumbnail.dll"

3. Faça OK, aparecerá uma mensagem a informar que "DllUngegisterServer foi bem sucedido", faça OK

4. No iniciar do Windows --Run

5. Escreva regsvr32 "C:\Program Files\Autodesk\Revit Architecture 2012\Program\Revit.Thumbnail.dll"

6. Faça OK, aparecerá uma mensagema  informae que "DllRegisterServer foi be sucedido, faça OK.


Notas:
1. Poderá ter de modificar o caminho apresentado nas linhas 2 e 5, de acordo com a instalação no seu computador, ou se pretender utilizar esta opção em Revit Structure ou MEP. Se não encontrar os ficheiros *.Dll apresentados, poderá os encontrar no DVD de instalação original do Revit, ou noutro computador onde os previews apareçam correctamente.


2. Para o Revit 2011 e 2010, substitua o Revit.Thumbnail.dll pelo Revit.FilePreview.dll nas linhas 2 e 5.


3. Caso tenha uma versão do windows diferente, poderá ter também de alterar o caminho indicado na linha 2 e 5.

28.9.11

Autodesk Project Spark

Mais uma excelente aplicação está disponivel no Autodesk Labs.

O Project Spark, uma especie de Revit Lite, com algumas funcionalidades do Revit retiradas, mas que permite o desenvolvimento de projectos, ou a criação de conteudos de forma simples.
Tenham em atenção que é uma aplicação do Labs, logo tem um termo de utilização, assim como um tempo de disponibilidade, após o qual não há garantias de utilização, quiçá seja graduado como aplicação final e venha a estar disponivel em breve sem limitações.
O Spark neste momento pode abrir como link projectos de Revit, mas os ficheiros criados nele não podem ser abertos no Revit 2012.
Testem e deixem o vosso feedback para que o produto se torne aquilo que desejam, aconselho a visita ao blog its_alive_in_the_lab/revit-spark/ onde podem encontrar algumas explicações adicionais.

Novas aplicações Autodesk Cloud Computing

Estão disponiveis novos serviços e aplicações online da Autodesk, para os clientes com subscrição. Já aqui tinhamos analizado o projecto Neon, serviço de render online, que agora está disponivel no Building Suite Premium e Ultimate.

Podem obter mais informações no blog da CPCis, onde coloquei um artigo mais detalhado.

Service Pack 2 para Revit

A autodesk acabou de liberar o Update 2 para as versões de Revit Architecture Update 2 e Revit Structure Update2 , estando o do Revit MEP para sair nos proximos dias. Lembramos que também já sairam os updates para as várias versões do AutoCAD.

Estes Updates estão especialmente focados em corrigir multiplos tipos de instabilidades e pequenas correções de comportamentos menos normais que ocorriam em algumas situações.

Lembramos que é sempre possivel aceder ás novidades relativas à vossa aplicação através do comunication center do Revit.

18.9.11

Criação de um "Catálogo de Tipos" de uma família

Após um longo período sem novidades, eis que na véspera de uma viagem até à Terceira (Angra do Heroísmo) onde irei ensinar um pouco o que é este mundo que é o Revit, venho colocar uma dica muito útil, de simples execução e de grande utilidade.
Assim, iremos criar um "Catálogo de Tipos" de uma família, cujo objectivo será no momento da importação da mesma num projecto, podermos seleccionar qual ou quais os tipos que pretendemos utilizar no nosso projecto.
Para esta demonstração, irei utilizar uma família de um móvel de cozinha (bancada) na qual foram criados vários tipos.



Para que possamos criar o Catálogo, torna-se necessário que a família tenha tipos já definidos com os valores e configurações necessárias.


Vamos então criar o "Catálogo de Tipos":
A partir da família, iremos proceder à criação de um ficheiro em formato *.txt com as informações dos parâmetros existentes.
Para isso, aceder a R>Export>Family Types.



O Revit irá solicitar a gravação do ficheiro, ficheiro este que deverá ter exactamente o mesmo nome que o da família, bem como ser gravado na mesma pasta desta.
E temos assim o nosso Catálogo criado!

Agora no projecto, quando da importação da família, surgirá uma janela onde, através do auxílio da tecla do Ctrl e/ou do Shift, poderemos seleccionar os tipos pretendidos.



Assim, torna-se possível apenas importar os tipos necessários para o projecto em causa.



Voltarei brevemente para mais algumas dicas que nos últimos dias me têm sido solicitadas com alguma frequência.
Bom trabalho

31.8.11

De volta ao trabalho

Depois das férias é sempre dificil retomar o ritmo mas tudo se resolve, aconselho a quem tenha dificuldade em se concentrar no trabalho diario, a ir dar uma volta ao Autodesk Labs e em especial ao Project Mosaic.

Um agregador de informação que nos permite manter actualizado tudo o que nos interessa em termos de blogs, informação Autodesk ou outros conteudos Web que pretendamos ter à mão. Tenho a certeza que vão gostar,boas navegações.

Já agora aproveito para informar que estão abertas as inscrições para participar no AU2011, seja virtualmente ou presencialmente.

E a CPCis vai realizar mais alguams formações em Revit conforme podem conferir na nossa pagina sobre o assunto.

15.6.11

Render na Nuvem (cloud computing)

Ao contrário do que o titulo pode sugerir não vamos falar de render´s falhados, ou realizados com a cabeça nas nuvens.

Vimos apresentar os primeiros testes à nova função de render do Revit 2012, não é uma aplicação final, mas sim uma versão beta disponibilizada no Laboratorio da Autodesk, como tal a sua é sujeita a algumas reservas de disponibilidade e funcionalidade.

O 1º Passo é registar-se como utilizador Autodesk, com o seu username e password das subscrições, de seguida deve instalar a aplicação que está disponivel no portal e que vai criar no Revit uma nova entrada no friso.

De seguida abrindo o nosso projecto de Revit, escolhemos a cena a renderizar, afinamos luzes e materias, e basta clicar no botão de "Render Online".


Resultados:
1ª Vantagem: segundo a minha experiencia nos testes realizados o tempo de render online é de menos de metade do tempo necessário na minha maquina, com a vantagem directa de poder enviar multiplas vistas para renderização.

2ª Vantagem: o sistema envia-nos um email a avisar que o render está pronto e o mesmo fica disponivel na web num espaçoq ue nos é atribuido.

3ª Vantagem: depois da imagem renderizada podemos alterar os parametros da mesma e obter resultados diferentes.

4ª Vantagem: aparentemente o sistema tem melhorias na qualidade final obtida.

Desvantagens: talvez não seja tão rápido como sempre ambicionamos, poderá ser estranho a utilização deste tipo de funcionalidade online, mas tudo se está a virar para o cloud computing.


 Imagem 1
Imagem 2

Aceita-se respostas sobre que imagem foi renderizada localmente e qual renderizada na web.

11.5.11

Hotfix – Autodesk Revit 2012 – Climate Server Error

Foi disponibilizado na página da Autodesk um hotfix para a família Revit, versão 2012.

Este hotfix refere-se a problemas verificados pela mensagem de erro “Input string was not in a correct format” quando da especificação da localização na janela de dialogo do Energy Settings.

Este hotfix é destinado apenas para as primeiras versões do Revit; antes da instalação, verificar se a versão do Revit 2012 é 20110309_2315.


Aplicado aos seguintes produtos:
Autodesk® Revit® Architecture 2012
Autodesk® Revit® MEP 2012
Autodesk® Revit® Structure 2012
Mais informação aqui

3.5.11

Revit Architecture 2012 - comando Rotate

Outra novidade não documentada e muito para satisfazer as necessidades e vícios dos utilizadores do AutoCad.

Quantos de nós sempre quis fazer uma rotação em Revit e perguntava: "Mas porque é que o ponto tem que ser sempre aquele? Porque é que não posso identificar o eixo de rotação como eu faço no AutoCad?"

Era sempre uma aventura explicar o seu funcionamento que, apesar de lógico (o eixo era sempre o centro geométrico do objecto) gerava alguma contestação por parte de outros utilizadores.
Pois bem, eis que a versão 2012 vem resolver este (não) problema...

Assim, depois de aplicar o comando ROTATE a um objecto, facilmente reparamos que o indicador do eixo passou a ser um pequeno ponto azul; este, tal como nas versões anteriores, pode ser movido (bastando para isso clicar sobre ele, arrastando-o) para o sítio pretendido.


No entanto, nesta nova versão do Revit, é possível seleccionar a opção Place na Barra das Opções, permitindo assim a selecção do eixo de rotação através de um clique


AutoCadistas... satisfeitos? :)

Revit Architecture 2012 - Bloquear vistas 3D

A versão 2012 está aí já a correr... e com algumas novidades bem interessantes.


A primeira que vou abordar neste blogue, que não considero a mais interessante, mas curiosa, é a possibilidade de podermos bloquear uma vista 3D.
Esta nova funcionalidade possibilita assim adicionar etiquetas numa vista 3D previamente bloqueada.


Para isso, numa vista 3D (não poderá ser a vista pre-definida - {3D} - bastando para isso renomea-la), na barra de visualização, aceder à funcionalidade - foi adicionado um novo botão.



Existem 3 opções:


Save Orientation and Lock View - Bloqueia a vista na orientação actual. Deixa de ser possível "orbitar". As etiqueta Keynote e outros comandos no separador Annotate tornam-se disponíveis.


Restore Orientation and Lock View - uma vista desbloqueada, que tenha estado bloqueada e que por alguma razão foi "orbitada" poderá ser novamente bloqueada com a orientação que tinha anteriormente (quando do anterior bloqueio)


Unlock View - desbloqueia a vista para podermos "orbitar" na vista. Se a vista contiver anotações, quando desbloqueada, todas as etiquetas que tenham sido colocadas irão desaparecer.


Quando um vista 3D com etiquetas inseridas nessa vista é desbloqueada, essas etiquetas são retiradas. Esta opção permite, como referido anteriormente, "orbitar" a vista. Depois, se o utilizador optar pela opção Restore Orientation and Lock View, o Revit retomará a vista anteriormente bloqueada e votará a colocar visível as etiquetas. Se optar pela opção Save Orientation and Lock View é mostrada uma mensagem de alerta a avisar de as etiquetas inseridas anteriormente serão eliminadas com a nova orientação.
Assim, quando temos uma vista 3D, o separador Annotate apresenta-se da seguinte forma:
Na versão 2011, numa vista 3D apresenta-se da seguinte forma:
Caso tentarmos adicionar etiquetas a uma vista não bloqueada, surge uma mensagem de alerta

22.3.11

Novidades Revit 2012

Passamos a publicar a primeira análise ás novas funcionalidades da versão Revit 2012, Architecture / Structure e MEP. Nesta versão a Autodesk preocupou-se em consolidar as aplicações Revit, destacamos em especial as seguintes funcionalidades;
  • Melhoria da sua performance e estabilidade.
  • Melhor ligação com outros softwares (controle avançado na exportação para DWG).
  • Melhorias acentuadas no trabalho com worksets, que permitem um maior control sobre o trabalho partilhado, como inclusive a possbilidade de trabalhar a apartir de postos fora da rede local.
  • Novas opções na gestão da biblioteca de materiais, permitindo a criação de bibliotecas personalizadas, assim como o apagar facilmente materiais fora de uso.
  • Ferramentas de modelação que nos permitem criar assemblagens de elementos para posterior extracção de vistas e tabelas exclusivas desses elementos.
  • Ajustes vários de funcionalidades já existentes, cotagem, edição de objectos, modificação do interface, no fundo muitas respostas a solicitações dos utilizadores.
  • Melhorias na ligação entre ficheiros tanto na extracção da informação como na gestão visual dos objectos.
  • Análise energética concpetual que permite logo nos estágios inicais de desenvolvimento a análise comparativa entre modelos.
  • Funcionalidades melhoradas de calculo e de sdesenho de armaduras no Revit Structure.
  • Melhor gestão do projecto através do navegador de sistema do Revit MEP.
  • Novas funções e ferramentas para trabalhos com tubagens e ductos.
Pode acompanhar a nossa análise também na nossa página de apresentação das novidades ou no blog da CPC

3.3.11

Tutorial de modelação de terrenos

Este tutorial pretende de forma resumida ser um bom auxiliar na criação e edicção de terrenos, quem puder aconselha-sea a visita ao link do Autodesk University onde está colocado o video mais completo assim como documentação mais avançada: Autodesk University

Importação do ficheiro de topografia
Aconselha-se sempre a uma verificação prévia do ficheiro de topografia abrindo o mesmo na aplicação de origem seja o “AutoCAD®” ou outro. Esta verificação é importante para validar os seguintes elementos:

 As unidades e escala do ficheiro com o levantamento.


 As “Layers” do projecto, em especial saber em que “Layers” se encontram os vários elementos do desenho, como curvas de nível e pontos topográficos.


 Verificar se os objectos têm propriedades “bylayer”.


 Modificar alguns dos elementos para que o levantamento nos sirva o melhor possível. Apagar tramas não necessárias, ocultar informação não relevante, e muitas vezes complementar as polilinhas que representam as curvas de nível, em especial se as mesmas tiverem espaços vazios.


Vamos então começar por inserir o ficheiro que contém o levantamento topográfico com o qual vamos desenvolver o nosso projecto. No separador “Insert” utilizamos a opção “Link CAD”, que deve ser utilizada para inserir levantamentos, plantas e alçados que podemos usar para desenvolver o projecto, mas que posteriormente pretendemos retirar do projecto, sem deixar que essa informação fique a pesar no ficheiro.






Imagem 1 – Importação de ficheiro com o levantamento

Vamos agora observar a caixa de diálogo com as opções de ligação a ficheiros externos de CAD.


A primeira a opção a estar atento é a caixa de escolha “Current view only”, para efeito de inserção de um levantamento 3D que tem linhas a partir das quais vamos gerar a nossa topografia. Temos de a manter desligada, porque caso estivesse ligada, as entidades inseridas, só seriam visíveis na vista em que fossem inseridas e em mais nenhuma. Desta forma tanto as veremos na vista de implantação como em vistas 3D ou mesmo em alçados ou outras plantas. De seguida temos opções relacionadas com as propriedades de inserção das entidades de desenho;


 As cores, queremos manter as cores originais, ou de alguma forma alterar a sua representação no Revit®,


 As “Layers” a carregar, podemos escolher todas, apenas as visíveis, ou posteriormente aceder a uma caixa de diálogo onde podemos escolher apenas quais as “Layers” a inserir.


 As unidades de importação, aqui ou sabemos ao certo as unidades do projecto original, e poderá bastar escolher se é em metros, milímetros ou outras, ou como neste caso sabemos que o projecto está em escala 1/1 podemos escolher como unidades de importação metros. A opção “Auto-Detect” pode servir se soubermos ao certo em que unidades o projecto foi feito, podendo depois do mesmo ser inserido ser escalado para as unidades correctas.


Finalmente na parte de posicionamento, deixamos ficar a opção, “Center to Center” pois em principio é a que nos vai servir melhor de momento. O nível pode ficar o que está associado á planta onde estamos a trabalhar. E deixamos ligada a opção “Orient to view”. Para finalizar basta agora clicar no botão “Open”. O resultado será a nossa vista passar a apresentar o desenho inserido, como seria de esperar.


Modelação do terreno

Estamos agora na parte mais interessante do Revit® no que à modelação de terrenos diz respeito, a criação do modelo de terreno:


A partir da vista de implantação vamos abrir o separador “Massing & Site” painel “Model Site” » “Toposurface” em “Tools” escolhemos “Create from Import” » Select Import Instance” e seleccionamos o desenho da topografia.


Imagem 2 – Modelação do terreno

Aparece uma caixa de diálogo onde escolhemos as “Layers” com a informação das curvas de nível, neste caso as “Layers” CURVAS-DE-NÍVEL e CURVAS-DE-NIVEL-MESTRA,






Imagem 3 – Escolha de layers

E terminamos o comando. Resultado final, a nossa superfície de terreno.






Imagem 4- Terreno modelado

Vamos em planta desenhar a linha de propriedade para desenhar os limites e extrair informação da área do lote.


A linha de propriedade é mais uma função do separador “Massing & Site”,”Property Line” que nos vai permitir desenhar os limites do terreno, ou inclusive caso ele exista importar um ficheiro de azimutes fornecido pelo topógrafo. O resultado final é uma entidade de Revit®, a “Property Line” com o valor da área do nosso lote, e que pode servir para cálculos de área de construção, cedências municipais ou outros cálculos que venhamos a necessitar.






Imagem 5 – Desenho da linha de limite do lote.





Ajustes do terreno à arquitectura, criação de taludes e plataformas

Vamos passar à parte que normalmente se torna mais complexa para os utilizadores, a manipulação do terreno e sua adequação à arquitectura, e modelação da envolvente. Para tal começamos por abrir a planta do Piso -1. A primeira etapa será separar o terreno do nosso lote da superfície envolvente, processo simples, basta usar o comando “Split Surface” selecionar o terreno e desenhar a linha de corte pelo contorno realizado com a linha de propriedade anteriormente desenhada. Ao terminar passamos a ter duas superfícies a do nosso lote e a do terreno envolvente e onde obviamente não podemos intervir.
De seguida vamos começar a manipular o terreno. Neste caso pretendemos nivelar o terreno pela cota da implantação do piso -1. Vamos utilizar a ferramenta “Building Pad” com a qual iremos criar um perímetro que envolve a implantação do nosso Piso -1.A plataforma resultante é composta por uma camada de material que no meu caso defino como pedra de assentamento, e ficará colocada por debaixo da laje do piso. O resultado obtido é visível na imagem seguinte.






Imagem 8 – Escavação provocada pela plataforma

De seguida temos de ajustar a superfície de forma mais detalhada em pontos onde a plataforma não vai funcionar por ser um elemento plano e horizontal. Vamos validar a cota da plataforma, assim obtemos o valor de cota altimétrica 133.1m De seguida editamos a superfície, e com a opção de ajustar pontos vamos definir a aresta de contorno da plataforma.










Imagem 9 – Ajuste do terreno à plataforma

Além destes ajustes do terreno, iremos criar toda uma nova modelação do terreno, intervindo na criação da rampa de acesso, dos arranjos do jardim fronteiro, e na zona de recreio a criar. Isto é feito manipulando os pontos de terreno, alterando as suas cotas ou adicionando novos pontos que nos permitam essas afinações.






Imagem 10 – Manipulação de pontos para acerto de terreno

Este trabalho pode ser moroso, mas os resultados finais são muito compensadores, pois uma correcta modelação vai facilitar a integração da Arquitectura com o terreno. Adicionalmente vai aumentar a qualidade dos perfis e das medições do nosso projecto.










Imagem 12 – Resultados finais de um correcto ajuste do terreno.

Perfis do terreno

O desenho de perfis do corte do terreno é um processo simples. Basta utilizar o comando “Section” e controlar a sua profundidade, e imediatamente temos um perfil do terreno por onde nos interessar analisar.






Imagem 13 – Perfil do terreno alterado e final

Adicionalmente e aproveitando o conceito de fases, vamos poder visualizar o perfil do terreno existente em confrontação com o novo terreno que modelámos em redor da nossa arquitectura.


Conclusão

Estamos assim perante um processo de trabalho que nos vem aumentar a qualidade do nosso projecto, permitir que a integração da Arquitectura no terreno seja mais fácil, e inclusive a prevenção de dificuldades que muitas vezes só surgiriam em obra. A maioria dos utilizadores inicialmente choca com a ferramenta de modelação de terrenos, pois nem sempre a considera intuitiva, em especial pela não existência de facilitadores na modelação de vias de comunicação. Nessa área por agora teremos de nos apoiar em modelos de terreno e vias desenvolvidos em AutoCAD® Civil3D e que são directamente importados para o Revit® Architecture, aumentando ainda mais a qualidade final dos nossos projectos.



Propriedade da Autodesk, publicado por Fernando Oliveira no AU2010

23.2.11

Novo Blog

A CPCis, fornecedor de soluções e serviços informáticos acaba de publicar um blog onde pretende facilitar a comunicação entre os seus clientes e colaboradores.

Boa sorte nesta nova actividade.

14.2.11

Livro Revit Architecture 2011 - Curso Avançado


Com algum tempo de atraso venho hoje fazer a análise do livro do meu amigo Ricardo Cardial, "Revit Architecture 2011 - Curso Avançado". Estamos perante um livro executado com muita vontade e esforço por alguém que domina os temas a que se propõe desenvolver. Escrito com uma linguagem simples e directa pretende cobrir ao máximo as multiplas ferramentas que compôem o Revit Architecture, a abordagem é muito bem conseguida.
Iniciando por uma abordagem às multiplas variáveis e opções de configuração do Revit, edição e personalização de etiquetas, e modos de apresentação do projecto, trazendo informação com algum detalhe nos temas mais complexos, permitindo inclusive uma boa compreensão sobre o desenvolvimento de familias, gestão de "design options" e de "worksets".
Sem duvida que não sendo um livro exaustivo ou complexo, é um excelente manual de iniciação aos temas mais avançados, acho que servirá muito bem a quem se pretende lançar nas opções mais avançadas do Revit.
O que não gostei: o design gráfico do livro, a falta de desenvolvimento que alguns temas mereciam.
O que gostei: A organização da informação, os exemplos e gráficos apresentados, a linguagem acessivel mesmo para os menos experientes, o esforço do Ricardo em produzir este livro em edição de autor.
Conclusão: Um excelente trabalho do Ricardo, espero que o primeiro de muitos. Recomendo a compra a quem estiver interessado em aprender mais.

2.2.11

Presidente Obama destaca o BIM no seu discurso à Nação

No passado dia1 de Fevereiro de 2011, no seu discurso à Nação, o Presidente Barack Obama procurou ressaltar a importância das infra-estruturas da nação, da ciência, tecnologia, engenharia e educação matemática (STEM), e ainda fez uma referência ao poder do Building Information Modeling (BIM).
Um aplauso forte veio depois da sua declaração sobre a importância da ciência: "Precisamos ensinar nossos filhos que não é apenas o vencedor do Super Bowl, que merece ser comemorado, mas o vencedor da feira de ciências." O Presidente pediu atenção renovada para restaurar a proeminência do país no ensino de matemática e ciência, incluindo a preparação de 100 mil novos professores nas áreas STEM.
Durante o seu discurso sobre inovação e a era digital, Obama reconheceu o papel do BIM durante a gestão de emergências, "É como conectar todas as partes da América para a era digital... Trata-se de um bombeiro poder fazer o download do projecto de um prédio em chamas em um computador ou
dispositivo de mão ".
Sua palestra também abordou outras questões de importância para a comunidade de construção, como o papel do governo em pesquisa básica, desenvolvimento de uma economia de energia limpa, e a necessidade de formação técnica e profissional.

Artigo retirado dos meios de informação internacionais.


27.1.11

Utilizar Funções em Parâmetros

No seguimento de um tópico anterior (aqui), abordei uma temática ainda pouco explorada por utilizadores comuns de Revit, mesmo os avançados.
Vou demonstrar uma outra forma de podermos utilizar ar fórmulas nos parâmetros, neste caso para podermos ter, por exemplo, um preço por ml de parede, condicionado ao seu cumprimento, ou seja:

  • Parede inferior a 5m – 100€

  • Parede entre 5m e 10m – 200€
  • Parede entre 10m e 15m – 300€
  • Paredes superiores a 15m – 400€

    Sendo este um exemplo simplificado e genérico, poderá na mesma ser utilizado em outras situações.

    Como tal, vamos iniciar o nosso trabalho por desenharmos uma parede simples e cotar.



    Uma vez que vamos dar apenas importância ao comprimento da mesma, vamos criar uma tabela de paredes, tendo apenas como parâmetro o Length; no separador View, painel Create, clicar em Schedules>Schedule/Quantities e seleccionar como categoria as paredes (Wall)



    Depois de clicar em OK, na janela seguinte, adicionar o parâmetro Length.



    Vamos então criar um parâmetro personalizado; clicar em Calculated Value…



    Na janela que surge, criar o parâmetro custo ml (custo por metro linear de parede). Ter em atenção e seleccionar em Type a opção Number.



    Em Formula, devemos inserir a condição que verifique o pretendido. Para tal, copiar a seguinte função em baixo para o referido parâmetro:

    if(Length < 5000 mm, 100, if(Length < 10000 mm, 200, if(Length < 15000 mm, 300, 400)))



    Depois de clicar em OK até sair de todas as janelas, poderá verificar que a tabela já reflecte a condição colocada



    Se alterar para qualquer valor o comprimento da parede, essa alteração fará alterar o valor custo ml da tabela


    E pronto, continua assim mais uma forma de explorar as funções nos parâmetros!